CEJA DESENVOLVE AÇÕES PARA SE TORNAR UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL

     

Implantação de viveiro de mudas, plantas medicinais do pátio, consumo consciente e coleta seletiva são os destaques

​

O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Cleonice Miranda da Silva, em Colider (a 650 quilômetros ao norte da Capital), desenvolve um projeto sustentável que está mudando a realidade no ambiente escolar. Trata-se de uma forma de trabalhar com vários temas relacionados ao meio ambiente, viveiro de mudas e plantas medicinais, consumo consciente, coleta seletiva - sendo que a ideia central é “desafiar-se à sensibilização de todos para a importância do assunto escolhido”.

​

Um dos projetos consiste na implantação de um viveiro de mudas com capacidade para 1.000 unidades germinadas, que foi construído em processo de mutirão pelos técnicos e apoios educacionais, inicialmente com apenas 20 horas de trabalho.

No viveiro estão sendo produzidas mudas de espécies silvestres tais como: Cedro Rosa, Mogno, Ipês (amarelo, rosa e branco), Cerejeira, Ingás, entre outras. Segundo o diretor do Ceja, Cláudio Scalon, com a iniciativa, os professores ganharam um espaço de discussão conceitual, fisiológica das plantas, solos, entre vários temas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“As mudas em fase de germinação servirão para a recuperação de áreas de proteção permanente, mananciais aquíferos do perímetro urbano da cidade. Além disso, poderão ser distribuídas em campanhas de conscientização para que as pessoas plantem arvores”, destaca.

No pátio da escola. Outras ações estão chamando a atenção da comunidade escolar. De iniciativa dos professores da área de ciência da natureza e matemática, que atuam na análise e readequação do pátio da unidade escolar, estão sendo realizados plantios de árvores frutíferas e para sombreamento e o reordenamento dos espaços.

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

“Esse trabalho tem o envolvimento direto dos estudantes, pois muitos têm esse espaço em suas casas e é a melhor forma de aproveitá-los”, ressalta. Os professores que atuam na alfabetização, por sua vez, trabalharam com um banco de mudas de plantas medicinais, com amplo envolvimento dos estudantes, aproveitando inclusive das experiências destes a respeito do tema. “Além disso, desenvolveram conceitos de reaproveitamento de resíduos sólidos”. O diretor salienta que, além disso, os professores da área de ciências humanas se propuseram a estudar e compreender como funciona a gestão de resíduos sólidos do município, na perspectiva da participação consciente da comunidade escolar. “Isso desde a questão do consumo até os procedimentos de coleta seletiva, tanto na escola e nas residências e o funcionamento do aterro sanitário local”.

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

Para colocar todo o aprendizado em prática, durante o Sarau, realizado no início de outubro, realizaram apresentações culturais com o tema ““Água Consumo Consciente: Uma gota vale uma vida”, desenvolvido pelos professores da área de linguagem. As apresentações tiveram como foco a questão da importância da gestão dos recursos hídricos disponíveis no planeta. “Sobretudo, da participação cidadã, neste contexto preocupante e desafiador”, explica Scalon.

​

O diretor lembra que, a partir do Programa de Formação Continua, os profissionais da escola, traçaram um plano de trabalho para abordagem da Educação Ambiental, de forma a envolver toda a comunidade escolar. Todo o trabalho está embasado na parte diversidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), submetida recentemente à consulta. “A Escola Sustentável se caracteriza por desenvolver ações consistentes que devem provocar reflexões entres os sujeitos envolvidos, de forma a estabelecer sentido e novas atitudes diante dos impasses e desafios do cotidiano das pessoas, desde as questões mais próximas, até as mais globais”, define. Ele assegura que, a partir do Programa de Formação Contínua, os profissionais da escola traçaram um plano de trabalho para abordagem da Educação Ambiental, de forma a envolver toda a comunidade escolar.